segunda-feira, 25 de maio de 2015

Acompanhamento profissional é essencial para o desempenho nos treinamentos


Alcançar objetivos requer confiança mútua e muita troca de informações, pois são essas trocas que fazem os treinamentos avançarem, estabilizar ou até regredir.


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Os corredores, vivem no mundo real e têm que lidar com problemas e contratempos que acontecem no dia a dia e que, inevitavelmente, afetam a sua performance. Se o praticante da atividade não é um profissional da área, talvez  não conheça os princípios básicos que regem aos treinamentos esportivos, e isso, mais cedo ou mais tarde, pode atrasar os seus objetivos. Em outras palavras, talvez ele não tenha conhecimento suficiente para montar o seu próprio treino, principalmente se ele for um iniciante.
E esse conhecimento profissional pode ser o que faltava para o atleta alcançar com segurança as suas metas (e até criar novos desafios). E o treinador, além de preparar o seu treino analisando as variáveis da vida do atleta, produzindo progressões e adaptações para que ele melhore aos poucos, é, de certa forma, responsável pela inspiração e pelo suporte emocional que muitos corredores precisam – além de poder prover uma análise objetiva do que está acontecendo com ele, como por exemplo, detectar que o atleta está treinando demais, que o seu treino está muito curto, ou que é melhor ele treinar três vezes por semana ao invés de cinco (ou vice-versa).
A capacidade de tratar cada corredor como uma pessoa única e descobrir qual a melhor forma de treiná-la, talvez seja uma das mais importantes características de um bom treinador. E, para quem treina, o desafio continua a ser encontrar um técnico capacitado e com quem consiga se relacionar bem – e que esteja disponível para escuta-lo.
Alcançar objetivos requer confiança mútua e muita troca de informações, pois são essas trocas que fazem o treino avançar, estabilizar ou até regredir. Assim ele se previne para não passar do ponto e aumenta as suas chances de extrair o máximo de si. É interessante o atleta se dar essa chance, experimentar e confiar que o seu treino está nas mãos de alguém e preocupe-se em seguir as propostas e cumprir os objetivos.
 FONTE: Matéria publicada pelo site Eu Atleta

Anabolizantes: a busca por um corpo sarado pode custar caro à saúde

Insuficiência renal e tumores estão entre algumas complicações decorrentes do uso prolongado de substâncias procuradas por adeptos da malhação.



Insuficiência renal e tumores estão entre algumas complicações decorrentes do uso prolongado de substâncias procuradas por adeptos da malhação.
A busca pelo corpo perfeito, torneado por músculos definidos e sem gordura. Em um país conhecido mundialmente pela beleza, o sonho de um ideal estético pode estar sendo construído a preços altos, em um caminho marcado pelo consumo prolongado de anabolizantes e complicações inimagináveis para jovens adeptos da malhação, que vão de câncer de fígado a suspeitas de tumores de testículos.
Assim, conforme observa o oncologista Dr. Fernando Cotait Maluf, do Hospital São José, a aparência de um corpo saudável pode esconder por trás uma pessoa doente. Um quadro preocupante que tem crescido entre os jovens brasileiros.
— O uso prolongado de anabolizantes propicia doenças cardíacas, respiratórias, psiquiátricas e pode levar a um aumentar as chances de tumores no fígado principalmente. Há suspeitas ainda de que o uso de anabolizantes e hormônios de crescimento, como o GH, influi em tumores no testículo, na próstata, assim como nas mamas e no ovário.
Segundo o especialista, tumores no fígado não aconteciam em pessoas tão jovens — na faixa dos 20 ou 30 anos — no passado. Antes relacionados a vírus de hepatite b e c, e ao uso de álcool, hoje os chamados tumores hepáticos estão aparecendo em pacientes sem histórico disso e que fazem uso dessas substâncias.
O risco é alto. Segundo o nutrólogo Dr. Milton Mizomuto, quase metade dos suplementos para quem malha são “contaminados” com algum anabolizante.
— Isso acontece, principalmente, com os suplementos importados. Com os nacionais, pelo menos nesse aspecto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é rigorosa.
Além de aumentar as chances de tumor de fígado e na parte genital, o uso de anabolizantes pode ter uma repercussão desastrosa no sistema cardiovascular. Segundo o Dr. Maluf, diversos “artigos falam em maior chance de infarto do miocárdio, alterações da coagulação levando a tromboses de veias das pernas e embolia pulmonar, além de alteração dos níveis de colesterol e triglicérides”. Em um quadro ainda pior, uso abusivo de anabolizantes pode levar a um quadro de psicose e comportamento agressivo.
Os anabolizantes são hormônios masculinos sintéticos que absorvem proteínas e retêm líquido, provocando inchaço dos músculos. O uso pode acarretar ainda uma diminuição na produção de esperma, impotência sexual, aumento do volume da mama e até mesmo diminuição dos testículos, lembra o Dr. Maluf.
— Os anabolizantes são usados para corrigir uma deficiência hormonal e não para melhorar artificialmente a performance de quem faz academia. Eu, por exemplo, prescrevo anabolizantes para pacientes com câncer que estão perdendo músculos ou peso. Mas eu sou a “ponta do iceberg”, já que a maioria é prescrita de modo não legal.
Segurança
Mas até que ponto, então, os anabolizantes podem ser usados? Segundo o Dr. Mizumoto, não há níveis seguros para o uso dessas substâncias. Ele lembra que os anabolizantes foram originalmente prescritos para idosos que perdem massa muscular e pacientes com queimaduras gravíssimas, e não para quem quer ficar “sarado”.
Assim, quem busca um desempenho adequado e um corpo “perfeito” deve procurar um treinamento adequado progressivo e dietas nutricionais de acordo com o seu biótipo e necessidades. Nenhum tipo de hormonioterapia deve acompanhar, a não ser para pacientes que apresentam deficiência desses. O ideal, explica o Dr. Mizumoto, é buscar um nutrólogo que entenda de medicina do esporte e condicionamento físico, para que possa avaliar as necessidades do paciente. 
Além de aumentar os riscos de insuficiência renal e tumores, alerta o nutrólogo, o uso prolongado de anabolizantes cria um círculo vicioso, já que a pessoa que o toma pode ver seus músculos atrofiarem se parar.
Um quadro preocupante que não parece estar com os dias contados, observa o Dr. Maluf.
— Acredito que seja uma tendência mundial, mas mais forte no Brasil que é muito comprometido com a beleza. Basta pensar em cirurgias plásticas para ver que o Brasil tem o maior volume do mundo.
FONTE:Matéria publicada em portal R7 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Treinamento em circuito é ideal para perda de calorias


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O treinamento em circuito foi idealizado por R. E. Morgan e G. T. Adamson, em 1953, na Inglaterra e é considerado uma das melhores opções para quem quer emagrecer de forma saudável e definitiva
“O método consiste em uma série de exercícios dispostos em estações onde, o atleta executa o exercício proposto durante um tempo determinado pelo personal trainer, com pequenos intervalos”.
Os treinos são muito dinâmicos e o atleta pode experimentar diferentes tipos de exercícios de musculação, corrida, ciclismo, step, ginástica, entre outros, utilizando diversos materiais como cones, arcos, bolas, elásticos, colchonetes e etc.
O número de exercícios, materiais utilizados e o tempo de execução de cada um serão determinados pelo profissional de acordo com os objetivos do atleta, sua modalidade e seu nível de condicionamento físico”, afirma o personal.
De acordo com David Marques, este tipo de treinamento pode servir para quebrar a rotina da academia, melhorar o condicionamento físico geral, desenvolver valências físicas específicas, fortalecer os grupos musculares mais importantes do desporto específico de um atleta.
“Além disso, qualquer pessoa pode desfrutar dos benefícios deste treinamento, desde uma criança, como recreação, até uma pessoa obesa, como parte especifica do processo de emagrecimento. Nesta modalidade, o praticante pode queimar, em uma única sessão, até 200 calorias em apenas 30 minutos”, destaca.
Outros benefícios citados por ele sobre o treino em circuito são:
• Pode ser realizado em qualquer lugar (praias, praças, parques, bosques e também lugares fechados como quadras e salas de ginástica);

• Pode ser praticado por uma pessoa ou um número variado delas, supervisionadas por um personal trainer;

•Versatilidade do treinamento;

•Os resultados se fazem perceber em um menor tempo.

“O treino em circuito é uma grande tendência e a sua prática cresce porque, principalmente quando feito nas areias das praias, o gasto calórico é maior”, ressalta o personal trainer.
Durante o inverno, impossibilitados de treinar nos campos abertos ao ar livre, os ingleses criaram um método de treinamento que poderia ser realizado em espaços menores e serviria para manter ou desenvolver as capacidades físicas dos atletas, finaliza.
Fonte: www.educacaofisica.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Treinamento funcional pode ajudar o corredor

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O treinamento funcional é um método de treinamento físico que objetiva a melhora da aptidão física relacionada à saúde à performance e à prevenção de lesão músculo-esquelético. Diferente do treino tradicional de musculação, que foca na melhora de apenas uma capacidade física (no caso a força muscular, requisito fundamental para qualquer corredor), o treino funcional compreende a união e o desenvolvimento de várias capacidades físicas concomitantemente.
Em um único exercício, podem ser trabalhadas capacidades como: equilíbrio, força, flexibilidade, resistência, coordenação e a velocidade. Além disso, o treinamento funcional promove o trabalho e o fortalecimento de músculos menores e mais profundos que garantem a estabilidade de articulações como a do tornozelo e do joelho, que muitas vezes o treinamento exclusivo de musculação não consegue atingir.
Por exemplo  o exercício “Stiff” em uma base instável, a instabilidade gerada pela plataforma faz com que se trabalhe, além da musculatura posterior da coxa, da região lombar e dos glúteos, toda musculatura intrínseca da região do tornozelo e joelho, fortalecendo-as. Dessa forma, quando o corredor, no treino ou na prova, estiver em um terreno irregular, com depressões ou buracos, a probabilidade de desenvolver alguma lesão decorrente de torções, distensões ou estiramento muscular reduz significativamente.
Além disso, para se manter em cima da rampa, é preciso contrair o abdômen. Exercícios como esse, realizados sobre rampas instáveis, no jump ou na bola fortalecem além de toda musculatura da coxa, o tronco, as articulações e desenvolve ainda a concentração e a coordenação motora.
O treinamento funcional sempre vai usar recursos extras para o seu exercício. Por isso, cuide da sua musculatura e das suas articulações. Mas lembre-se, antes de aderir ao treinamento funcional procure o acompanhamento de um professor de educação física.
Fonte: www.educacaofisica.com.br

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mentalização ajuda no seu treino

Técnica consiste em imaginar a execução de determinado movimento isoladamente ou em conjunto com o exercício.
Você sabia que o simples ato de se concentrar na atividade pode contribuir para a melhora do desempenho físico? Pois é, de fato, acontece.
Existem várias técnicas para melhorar a concentração, mas uma que é bastante simples e pode ser facilmente aplicada aos treinamentos é a prática mental (ou ensaio mental). Ela consiste em imaginar (simular mentalmente) a execução de determinado movimento e pode ser praticada isoladamente ou em conjunto com o exercício propriamente dito.
Estudos de uma equipe de pesquisadores holandeses, conduzidos pelo Dr. Zijdewind, observou os efeitos da prática mental – chamada, pelos autores, de treinamentos imaginários – sobre a força muscular. Para isso, a equipe realizou intervenções de sete semanas em três grupos de pessoas:
– Grupo 1: prática mental
– Grupo 2: treinamento de baixa intensidade
– Grupo 3: sem treinamento
Ao final do período, o grupo que mais aumentou a força muscular foi o que realizou a prática mental. Porém, que esse grupo não realizou exercícios físicos.
Se a prática mental for associada ao treinamento físico, os efeitos podem ser ainda melhores, como mostram os resultados de outro estudo brasileiro, que avaliou os efeitos da prática mental associada ao treinamento físico sobre a força muscular. A intervenção durou quatro semanas e a amostra foi dividida em dois grupos:
– Grupo 1: prática mental + treinamento de força
– Grupo 2: treinamento de força
Ambos os grupos realizaram o mesmo protocolo de treinamento físico, sendo que a única diferença foi a realização da prática mental antes da execução dos exercícios no grupo 1. Mais uma vez, os resultados foram maiores no grupo que realizou a prática mental.
Assim, profissionais do exercício possuem mais uma ferramenta importante a ser agregada aos treinamentos, no intuito de proporcionar benefícios ainda maiores aos seus atletas ou alunos.
Vale lembrar que a concentração no treinamento, além dos benefícios observados, pode proporcionar um momento de “fuga” dos problemas externos, o que torna o exercício ainda mais proveitoso.
Fonte: www.caueteixeira.com.br