terça-feira, 24 de março de 2015

Pular corda é aliada na luta contra balança

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Pular corda é uma prática que remete à infância. Por muitos, a modalidade é vista apenas como uma brincadeira. No entanto, o exercício, considerado mundialmente um esporte, traz benefícios ao corpo e pode ser um grande aliado para a perda de peso.
A atividade aumenta a resistência cardiovascular, desenvolve a coordenação motora, fortalece pernas e pés, e proporciona um alto gasto calórico. Em média, perdem-se 400 calorias por 30 minutos de exercício.
Para começar a pular corda, é necessário calçar um tênis e vestir roupas leves e confortáveis. O ideal é praticar o esporte em um piso duro e escolher uma corda com o comprimento adequado. O tamanho depende da altura de quem vai se exercitar. Pessoas com até 1,50m devem usar uma corda de 2,45m. Para aqueles entre 1,50m e 1,80m, a corda deve ter 2,65m. Já indivíduos com mais de 1,80m, a corda certa tem 2,85m.
- O ideal é pular corda em chão de piso duro, pois quando houver contato com o solo, este será de maneira mais rápida, gerando menos força na hora de executar o salto. Nossos tendões foram preparados para devolver impacto e não absorver, diferentemente do que as pessoas pensam.
O esporte é recomendado para pessoas de todas as idades. No entanto, obesos ou pessoas com sobrepeso não devem praticar a atividade. A recomendação também serve para indivíduos que tenham problemas nas articulações dos membros inferiores – quadril, joelhos e tornozelos. Cardiopatas, hipertensos e diabéticos só com liberação médica e sob a orientação profissional.
O fortalecimento da musculatura e das articulações é primordial para quem pula corda. De acordo com Christiano Markes, os iniciantes devem progredir no esporte com cautela e sempre com supervisão profissional.
- Os iniciantes devem começar devagar, de maneira gradativa, saltando com os dois pés, olhando pra frente e sempre com orientação de um professor de Educação Física. Ele vai saber prescrever a sua progressão de maneira correta, segura e eficiente – aconselha.
Com campeonatos por todo o mundo, a modalidade chega ao Brasil através da primeira competição oficial de pular corda da América do Sul. Realizada no evento Arnold Classic Brasil entre os dias 25 a 27 de abril, a disputa terá atletas de 6 a 22 anos concorrendo em dez modalidades diferentes. 
Fonte: Site Eu Atleta

segunda-feira, 23 de março de 2015

Treinamento Funcional: qual a razão de tanto sucesso?

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Assunto bastante em voga entre os praticantes de atividade física tem sido o Treinamento Funcional. Diferentemente do que acontece com outras propostas de treino, no treinamento funcional o foco é a funcionalidade do indivíduo e tudo isso por quê? Porque o seu objetivo é, a partir da individualidade de cada sujeito, prescrever uma proposta de treino que se converte em benefício à sua vida quotidiana. Assim sendo, quem opta por este tipo de treinamento deve estar ciente que o seu extrapola os aspectos estéticos pura e simplesmente. Acredito até mesmo,como já apontaram estudos da área, que para este fim os convencionais treinos de hipertrofia, por exemplo, se mostram de modo mais eficiente. Quando se pensa em treinamento funcional nos remetemos ao conceito de aptidão física relacionada à saúde e a séries compostas pela prescrição de movimentos que vão dos mais simples aos mais complexos ao longo da periodização proposta. Dessa forma, movimentos como agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar vão compondo desafios a serem superados pelos praticantes que se identificam com as propostas, já que elas foram pensadas a partir da sua realidade e agregam o prazer às suas ações. Minha experiência tem mostrado que esta esfera instigadora do Treinamento Funcional tem quebrado a monotonia das antigas séries prescritas para treinos de hipertrofia, resistência, etc, e isso tem mantido os alunos nos centros de treinamento. Este aluno também se mostra mais autônomo e a ludicidade dos treinos facilita a interação com os demais freqüentadores desses espaços. Além disso os ganhos de equilíbrio e coordenação pouco visíveis nos demais tipos de treino de musculação são bastante visíveis nos adeptos a essa proposta de atividade física. Outro aspecto bastante motivador é a utilização de implementos alternativos como cabos, elásticos, pesos livres, base de suporte instável e/ou reduzidas, bolas suíças, técnicas do treinamento suspenso e também do pilates para compor o hall de possibilidades a serem ofertadas. Com isso, o Treinamento Funcional vem ganhando inúmeros adeptos em todo o país... E você, já se aventurou nesta nova proposta?  
FONTE: www.educacaofisica.com.br  



sexta-feira, 20 de março de 2015

Recuperação muscular é essencial para o sucesso do treino

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Quando praticamos uma atividade física temos uma mudança na nossa estrutura muscular. São estímulos provocados pela intensidade do exercício que nos faz causar essas mudanças, o que leva à melhora do condicionamento físico, hipertrofia muscular, resistência muscular. 
Esses estímulos são stress, causado durante o treinamento pelas sobrecargas metabólicas e tensionais, provocando microlesões nos músculos envolvidos que caracterizam a estimulação. 
Na recuperação ocorre a reparação dessas microlesões como também o restabelecimento energético em um patamar superior ao anterior. Esta fase de recuperação é fundamental para o desenvolvimento muscular afim de se preparar para estímulos subsequentes mais intensos. Se o praticante do exercício (musculação, corrida, qualquer modalidade esportiva) não estiver completamente recuperado e houver fornecimento de nova sobrecarga, a musculatura responderá de maneira negativa desfavorecendo o desenvolvimento muscular. 
Em se tratando do treinamento de hipertrofia muscular, acredita-se que a recuperação ocorra entre 48 e 72 horas, considerando uma alimentação adequada e outros fatores, tais como o descanso. Em modalidades aeróbias a recuperação ocorre em 24 a 48 horas, o que dependerá do tipo de treinamento, objetivos e planejamento de treinos. 
Uma boa recuperação muscular levará a um processo de fortalecimento, crescimento e adaptação muscular, portanto, ocorre em sua maior parte não durante o treinamento e sim no período de descanso. 
Logo após o exercício, mais ou menos uma a duas horas após do treino, os músculos que estavam ativos se preparam para restabelecer a energia gasta e maximizar a entrada de nutrientes. Este é o estado em que o corpo se encontra mais receptivo à absorção e armazenamento de energia. 
Os dias e horas ideais para uma boa recuperação muscular dependerá do seu objetivo e tipo de treinamento que está realizando, por isso a importância da orientação de um profissional de Educação Física na programação de seus treinos. Esse planejamento deverá conter os exercícios apropriados e o descanso necessário para um bom resultado. 
Muitos estudos demonstram que uma dieta adequada em carboidratos e proteínas cria uma resposta insulínica mais eficiente na recuperação do glicogênio muscular e para o anabolismo. Dada a importância dos carboidratos para a performance de exercícios aeróbios de longa duração, recomenda-se que indivíduos que se exercitam regularmente devam consumir uma dieta entre 55%- 70% de seu total calórico na forma de carboidratos. 
Uma bela noite de sono também contribui muito para a recuperação muscular. Durante o sono, ocorre a secreção do hormônio HGH (Hormônio do Crescimento), que estimula o crescimento e a recuperação muscular, a construção óssea e a queima de gordura, auxiliando na recuperação de treinos fortes e melhorando a resposta fisiológica. Estudos mostram que quando um indivíduo não dorme adequadamente, a produção desse hormônio diminui. 
Lembrem sempre de incluir no seu Planejamento de Treinos: bons exercícios, regularidade nos treinos, uma boa noite de sono, um bom descanso muscular e uma alimentação adequada. 
Matéria publicada pelo site Minha Vida 

Alimentos que podem aumentar a massa magra

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A luta diária pela redução da gordura corporal e aumento da massa magra está levando muita gente a cometer loucuras, colocando a saúde em risco. Exercícios sem acompanhamento, dietas radicais e o uso de substâncias proibidas estão sendo utilizados, o que é extremamente perigoso.
“Como consequência, pode haver algum dano ao organismo, que nem sempre é reversível. Por isso, antes de iniciar qualquer atividade, um check-up é fundamental para saber se está com a saúde em dia e apto à prática de atividade física. Após isso, um educador físico poderá indicar o melhor tipo de atividade. Para complementar, um acompanhamento de um nutricionista será de extrema importância, pois este poderá indicar o melhor tipo de dieta para alcançar seus objetivos e recomendar as quantidades e o melhor tipo de suplemento, se houver necessidade, lembrando que todo excesso poderá acarretar algum dano à saúde”, afirma a nutricionista Cintia Azeredo.
A pedido da reportagem, Cintia Azeredo preparou uma lista com dez alimentos que devem ser consumidos por aqueles que pretendem aumentar a massa magra. Entre eles, está a dupla queridinha da culinária brasileira: o arroz com feijão. Comer de maneira saudável pode ser mais fácil do que se imagina.
Confira a lista e a importância de cada um dos alimentos selecionados pela nutricionista:
Frango sem pele - É excelente fonte de proteína e auxilia na recuperação e no crescimento muscular. Os alimentos de origem animal são ótimas fontes de proteína, mas temos que tomar cuidado pois esse tipo de proteínas possuem grande quantidade de gordura saturada.
Ovo - É ótima fonte de albumina, proteína de alto valor biológico encontrada na clara, muito utilizada em suplementos e que auxilia na manutenção, na contração, força e ganho de massa muscular.
Feijão com arroz – A dupla mais famosa do Brasil é rica em aminoácidos essenciais. O feijão é rico em lisina e o arroz rico em metionina.
Banana – Fruta com alto índice glicêmico, a banana fornece energia de forma rápida e ainda é tem fácil digestão.
Soja e seus derivados - São ótima fonte vegetal de proteína e cálcio. Atua na manutenção, na força e no ganho muscular.
Aveia - Cereal rico em proteínas, fibras, vitaminas, minerais e carboidratos complexos, ela fornece energia de forma gradual.
Cottage - Possui grande quantidade de uma proteína que é rapidamente absorvida pelo organismo. Fornece ainda alto teor de cálcio, importante no processo de contração muscular e para saúde dos ossos.
Batata doce - Possui carboidrato de baixo índice glicêmico, liberando a energia de forma lenta, sendo grande aliada para praticantes de atividades de longa duração, uma vez que ajuda a preservar a massa muscular e a manter um bom desempenho até o fim de atividades físicas intensas.
Beterraba - Fonte de nitrato, a beterraba faz vasodilatação e melhora a oxigenação dos músculos, aprimorando, ainda, a absorção de nutrientes para dentro do músculo.
Melancia - Possui uma substância chamada citrulina, que atua melhorando a fadiga muscular, o que reduz o cansaço. É também fonte de vitaminas do complexo B e minerais, que melhoram a imunidade.
Matéria publicada pelo site Clic Folha

O que é Treinamento Funcional?

sexta-feira, 6 de março de 2015

A prática de fortalecimento para os praticantes de corrida!

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Para os treinos de tiros e longões a maioria dos corredores sempre está disposto, mas quando chega a hora de fortalecer, são poucos os que vão animados para a musculação. A maioria não sabe, mas o fortalecimento muscular é importante independente se a pessoa correr ou praticar algum a atividade física.
O educador físico Alessandro Costa, explica que essa pratica deve começar antes mesmo do início de treinos para corrida ou qualquer outra modalidade. “As atividades esportivas envolvem o uso de vários grupos musculares, onde a prática de musculação ou qualquer tipo de treinamento de força ajudará a proteger de lesões mais sérias”, diz.


O fortalecimento deve ser feito de duas a três vezes por semana, dependendo da rotina de treinos de cada um. Para os corredores quem tem uma academia disponível, Alessandro indica o uso de alguns aparelhos tradicionais. “O certo é buscar os que trabalhem grupos musculares envolvidos na corrida, além de exercícios específicos de core, glúteo, além dos proprioceptivos (exercícios que geram uma melhor adaptação e resultam na melhoria da capacidade física como coordenação motora, equilíbrio, força, velocidade e flexibilidade) que ajudarão no recrutamento global de fibras, auxiliando a estabilização e uma melhor execução dos movimentos”.

Para quem não consegue praticar musculação de jeito nenhum, a solução é buscar exercícios no pilates, yoga, treinamento funcional ou natação. Esses esportes ajudam a manter os músculos fortes e preparados para os desafios do dia a dia. “Sem o fortalecimento um corredor fica mais propenso a lesões articulares, ósseas e musculares”, finaliza Alessandro.
Lembrando que todo tipo de exercício, inclusive o fortalecimento muscular deve ter o acompanhamento de um profissional da área, que poderá avaliar o aluno e montar uma planilha com periodização de treino e o adicional do fortalecimento.
Fonte: www.educacaofisica.com.br